A Novela do Vôlei Brasileiro: O Que Virá Depois da Olimpíada de Paris
Um Ciclo Incerto
Na Olimpíada de Paris 2024, a Seleção Brasileira de Vôlei Masculino não conseguiu viver o sonho de um título olímpico, caindo nas quartas de final diante dos Estados Unidos. No entanto, é preciso admitir que o resultado não foi surpreendente, considerando o desempenho da equipe ao longo do ciclo.
Mas o que vem agora? A permanência de Bernardinho no comando técnico é incerta, e as mudanças no elenco são inevitáveis. Veteranos como Bruninho, Lucão e Leal anunciaram a aposentadoria da Seleção Brasileira, fazendo lugar para novos leadership e protagonistas.
O Amanhecimento de Novos Jogadores
O crescimento da equipe dependerá do amadurecimento de jovens atletas como Darlan, Adriano e Lukas Bergmann. Darlan, o grande destaque do torneio, foi o maior pontuador da vitória decisiva contra a Itália no Pré-Olímpico de 2023 e também foi o grande pontuador do Brasil nas Olimpíadas com 62 pontos.
No entanto, o jovem ainda precisava amadurecer e superar a pouca idade que pareceu pesar em alguns momentos. Apesar disso, o oposto campeão e MVP da Superliga na última temporada é uma prova de que o país continua produzindo jogadores de vôlei de alto nível.
O Problema da “Entressafa”
A equipe de 2024 parece ter sofrido com a “entressafa” – a falta de uma liderança clara e a necessidade de conhecer melhor os jogadores. A equipe precisa desenvolver novos líderes e protagonistas para se recolocar como potência mundial na modalidade.
O Caminho Atrás
A volta à normalidade dependerá da superação das dificuldades do ciclo recente. O caminho atras é longo e complexo, mas a expectativa é que o time se firme ao longo dos próximos quatro anos.
O Ranking das Seleções
Aqui está o ranking das seleções de vôlei masculino:
- 1º Polônia – 401.3
- 2º França – 378.07
- 3º EUA – 365.87
- 4º Eslovênia – 352.5
- 5º Itália – 346.23
- 6º Japão – 338.12
- 7º Brasil – 305.87
O Calendário das Competições
Aqui está o calendário das competições do vôlei masculino de seleções:
- 2025: Liga das Nações (9 de junho a 3 de agosto) e Campeonato Mundial (12 a 28 de setembro)
- 2026: Liga das Nações (8 de junho a 2 de agosto)
- 2027: Liga das Nações (7 de junho a 1 de agosto) e Campeonato Mundial (10 a 26 de setembro)
- 2028: Liga das Nações (22 de maio a 25 de junho) e Jogos Olímpicos (14 a 30 de julho)
Espera-se que as mudanças no elenco e a volta à normalidade sejam fundamentais para o crescimento da equipe e para sua recolocação como potência mundial no vôlei.