A Seleção Brasileira: Quais Estranhos e Quais Fortes
André Rizek, jornalista brasileiro, analisou as listas de convocados da Seleção Brasileira, Inglaterra e França para a Copa América, e não se mostrou surpreso ao constatar que as seleções europeias têm um ponto avançado em relação à equipe brasileira.
A Zaga: Um Ponto Forte
O único ponto em que Rizek não vê a equipe brasileira como inferior é no gol, onde considera que os goleiros Alisson e Éderson são superiores a seus colegas franceses e ingleses. Ele também destaca o futuro promissor do goleiro Bento, que tende a assumir o gol brasileiro.
As Laterais: Um Ponto Fraquíssimo
Mas o que é verdadeiramente crítico para Rizek é as laterais, onde a Seleção Brasileira não tem um contraste direto com as seleções europeias. “Nas laterais, tá claro que a gente tá abaixo. A França, por exemplo, tem um lateral esquerdo que é melhor que todos os nossos, que é o Theo Hernandez”, disse o jornalista.
O Meio-Campo: Uma Área de Desenvolvimento
No setor de meio-campo, a seleção brasileira também parece estar aquietada em relação às seleções europeias. “Do meio pra frente eu acho que a gente deve invejar a lista dos caras. A França tem o Tchouaméni que é melhor que todos os nossos volantes. A França tem o Griezmann, um camisa 10 que nenhum jogador brasileiro, hoje, faz nada semelhante ao que ele faz no momento”, disse Rizek.
Vinícius Júnior: O Único com Vaga Certa
No entanto, Rizek encontrou um jogador com vaga certa em todas as seleções: Vinícius Júnior. “Ele é o único jogador brasileiro com vaga certa em todas as seleções e é como se comparasse com Phil Foden, jogador do Manchester City”, disse o jornalista.
O Que Fica em Aberto
Mas não é tudo preto no branco. A Seleção Brasileira tem pontos fortes, como a zaga, e também tem jogadores que podem brigar por uma vaga em uma equipe européia. No trio de meio-campo, por exemplo, Lucas Paquetá, com muito esforço, poderia brigar por uma vaga com Bellingham, Alexander Arnold e Declan Rice.
Análise Final
Em resumo, André Rizek não temilou em dizer que a Seleção Brasileira está aquietada em relação às seleções europeias, especialmente nas laterais e no meio-campo. Mas também destacou os pontos fortes da equipe, como a zaga e os goleiros, e o potencial de Vinícius Júnior e outros jogadores para fazer uma boa apresentação na Copa América.