Após um São Paulo abalado pela eliminação na semifinal da Copa Libertadores da América e castigado pela maratona de jogos e viagens em 2016, o clube reage com um empate em 1 a 1 com o Corinthians na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Para o técnico Edgardo Bauza, a equipes "a um lance" de vencer o rival fora de casa. "Não me conformo, queria ganhar. Era um time cansado por viagens e jogos. E ainda sim respondemos bem. Ficamos a um lance de ganhar a partida. Foi um esforço muito bonito dos jogadores para tentar vencer essa partida difícil como visitante. Isso sim me deixa conformado", disse Bauza.
No entanto, o treinador argentino sabe que o Tricolor precisa de mais para sonhar com título ou vaga no G4 no Brasileirão. "Queremos somar dois ou três atletas. Um é mais um centroavante, certamente. Queremos um estrangeiro (o argentino Milton Caraglio, que joga no mexicano Tijuana, é um dos alvos). E aí mais dois que componham a parte ofensiva. Creio que vamos definir nesta semana mesmo", acrescentou.
A saída de Paulo Henrique Ganso, Rogério, Calleri e Alan Kardec, que fizeram 80% dos gols do São Paulo, deixa a equipe sem a mesma força ofensiva. "Perdemos Ganso, Calleri, Kardec e Rogério, que fizeram 80% dos nossos gols. Por isso precisamos contratar mais. Há Ytalo agora, que ainda está em um processo de crescimento e aos poucos vai aumentar seu rendimento", disse Bauza.
O treinador também já listou Diego Tardelli, do Shandong Luneng (CHN), como uma opção para o ataque. Além disso, o lateral-direito Buffarini, do San Lorenzo (ARG), também é cotado, embora não seja mais uma opção tão próxima.
Para o São Paulo, o primeiro objetivo é o título, seguido da classificação para a Libertadores. "Queremos lutar em cada partida, como fizemos hoje (domingo). Agora teremos outro desafio difícil em Porto Alegre e queremos lutar de novo para chegar ao mais alto possível", disse Bauza.
A eliminação na semifinal da Copa Libertadores da América pode ter sido um golpe para o São Paulo, mas Bauza busca motivar o grupo. "Reconheço que fomos a melhor equipe brasileira na Libertadores e ficamos entre os quatro do continente. Pensem o que pensem, gostem ou não, isso é fato. E se o árbitro tivesse sido um pouco mais justo, não sei o que teria sido em Medellin. Analisamos que fizemos um grande sacrifício na Libertadores e que temos uma obrigação ao vestir a camisa do São Paulo. Temos que defender essa história pesada e rica. Os atletas estão buscando isso e quem não se alinha a isso, sabe que vai sair da equipe", declarou o técnico argentino.
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