O ex-jogador brasileiro Daniel Alves, condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, deixou a prisão na Espanha após depositar uma fiança de um milhão de euros (cerca de R$ 5,39 milhões).
Alves depósito a fiança na segunda-feira (25) e, agora, está livre provisoriamente enquanto aguarda o julgamento dos recursos. A Audiência de Barcelona concedeu a medida favorável ao atleta na quarta-feira passada (20), mas o tribunal havia exigido o depósito do montante da fiança até sexta-feira (22).
Além da fiança, o tribunal impôs outras condições para a liberdade provisória de Alves, incluindo a apreensão de seus dois passaportes, a obrigação de se apresentar semanalmente à Audiência, não sair da Espanha e a proibição de aproximar-se da vítima.
Alves foi condenado em fevereiro por este tribunal a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma mulher no banheiro de uma boate em Barcelona no final de 2022. A corte também o condenou a cinco anos adicionais de liberdade vigiada, ordem de distanciamento da vítima por nove anos e meio e ao pagamento de uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 809 mil).
A defesa de Alves pediu a liberdade provisória, argumentando que seu cliente já havia cumprido um quarto da pena recebida e que isso o habilitaria, em caso de sentença final, acessar benefícios penitenciários. Alves também garantiu ao tribunal que não fugiria e que acreditava na Justiça.
No entanto, o Ministério Público e a assistência da acusação mantiveram sua oposição à soltura de Alves, considerando elevado o risco de fuga. No entanto, a Justiça considerou que "o transcurso do tempo" era um "fator mitigador" dos critérios anteriores e que o risco de fuga "fora reduzido".
Com isso, Daniel Alves estará livre provisoriamente enquanto aguarda o julgamento dos recursos. É importante lembrar que a justiça e a aplicação da lei são fundamentais para a sociedade e que todos têm direito a uma defesa adequada.
A decisão da Audiência de Barcelona é uma vitória da justiça e um exemplo de como a lei deve ser aplicada de forma imparcial e justa. É importante que todos sejam tratados da mesma forma pela lei e que a justiça seja aplicada com equidade.
Agora, com a liberdade provisória, Alves pode voltar a se dedicar às suas atividades e ao seu bem-estar. No entanto, é crucial que ele presta atenção às condições estabelecidas pelo tribunal e não bafeje a Justiça.
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