No futebol, as lesões são uma parte inevitável do jogo. No entanto, quando um atleta sofre uma lesão grave, como a de Pedro, que precisará passar por uma cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, o impacto é devastador. Além da dor e da incerteza sobre o futuro, há também as questões financeiras que emergem.
A Fifa tem um programa de proteção de clubes que se aplica em casos de lesões graves como o de Pedro. O programa se baseia no dispositivo de um seguro que oferece proteção financeira aos clubes em caso de lesões ocorridas durante a Data Fifa.
Para que o Flamengo possa receber apoio financeiro da Fifa, é necessário que o clube faça um requerimento formal e cumpra alguns requisitos.Entre eles, a lesão deve ser superior a 28 dias de afastamento do atleta. Além disso, a Fifa cobre os salários fixos do jogador, mas não os bônus, por um período máximo de um ano.
O limite de cobertura do programa de proteção de clubes da Fifa é de 7,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 46,8 milhões). Se o salário do jogador for inferior a esse valor, a Fifa cobrirá o valor efetivo do salário. Se for maior, a cobertura para cedo.
Se Pedro receber um salário inferior aos R$ 46,8 milhões durante o período em que estiver tratando a lesão, o Flamengo ficará isento dos encargos ao atleta. Nesse caso, o clube será responsável apenas pelos custos médicos e bônus.
A recuperação da lesão decorre em média cerca de nove meses, mas a data pode variar dependendo da recuperação de cada atleta. A lesão do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo não permite que Pedro retorne a atuar em 2024.
O texto foi escrito com base na entrevista do advogado Felipe Pestana ao esportez! e no Programa de Proteção de Clubes da Fifa.
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