A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que ouviu a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não tardou muito para incluir um momento troupeiro. O senador Jorge Kajuru, presidente da CPI e do Partido Socialista Brasileiro (PSB), fez um comentário machista que levantou uma onda de indignação entre os presentes.
Durante a sessão, Kajuru registrou a presença da senadora Margareth Buzetti (PSD) e disse que "normalmente mulher vai ao estádio e pergunta quem é a bola". O objetivo desse comentário foi, supostamente, diferenciar a senadora de forma positiva, dizendo que ela não fazia isso. Contudo, seu efeito foi justamente o oposto. O comentário machista feriu a dignidade de todas as mulheres presentes e, especialmente, da senadora Margareth Buzetti, que havia sido objeto da observação.
O comentário de Kajuru não apenas violou a conduta esperada de um político, como também demonstrou a falta de consideração e respeito pela igualdade de género. A falta de consciência e a falta de educação sobre a igualdade de género demonstrada pelo senador podem levar a consequências negativas para as relações entre os gêneros no Brasil.
A discussão sobre a igualdade de género é fundamental para qualquer sociedade que deseje construir uma sociedade justa e equitativa. No Brasil, a Lei nº 7.085/83, também conhecida como Lei Maria da Penha, prevê sanções para as ações que violentam a igualdade de género. No entanto, mais do que isso, é necessário criar conciência informal e educar os políticos e os cidadãos sobre o respeito à igualdade de género.
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas tem um importante papel a desempenhar em torno da justiça e da igualdade de género. Além de investigar as práticas de manipulação de jogos e apostas esportivas, a CPI pode também criar conscientização sobre a importância da igualdade de género e das sanções para as ações que as violam.
O comentário machista de Kajuru foi um ponto alto de um problema mais amplo de indiferença e desrespeito pela equalidade de género em muitas instituições brasileiras. É hora de mudar isso. É hora de educar e conscientizar sobre a importância da igualdade de género e das sanções para as ações que as violam. É hora de criar um Brasil mais justo e equitativo para todas as mulheres.
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