A comissão técnica da seleção brasileira de basquete feminino anunciou o desligamento do preparador físico Diego Falcão, após manifestações contrárias ao aborto em suas redes sociais. A decisão foi tomada por pedido das atletas, que se mostraram inconformadas com as opiniões do técnico.
O desligamento de Diego Falcão foi motivado por quebra de confiança com as atletas, segundo a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). O técnico não havia assinado contrato com a CBB e era apenas um prestador de serviços, recebendo pagamento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Após o anúncio, algumas jogadoras se pronunciaram em suas redes sociais. Clarissa dos Santos e Damiris Dantas, destacadas do time, foram as principais críticas ao técnico. Elas argumentaram que as opiniões de Diego Falcão eram contrárias ao respeito às mulheres e ao reconhecimento do direito de decisão sobre a vida das próprias.
Segundo a CBB, o desligamento foi motivado pela falta de respeito às atletas e às suas opiniões. As atletas argumentaram que as postagens de Diego Falcão não apenas eram pessoais, mas também politizavam temas sensíveis, como o estupro.
O desligamento de Diego Falcão em meio à temporada de seleções pode ter um impacto significativo na equipe. O técnico havia sido fundamental para o sucesso do time nos últimos anos, tanto em competições nacionais como internacionais.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é responsável pelo pagamento dos profissionais da seleção brasileira de basquete feminino. A empresa não emitiu qualquer declaração oficial sobre o desligamento de Diego Falcão.
O desligamento de Diego Falcão do time brasileiro de basquete feminino é um caso emblemático da importância do respeito às opiniões e às crenças das atletas. A decisão deve servir de exemplo para que, em ambos os lados da baliza, a respeito e o respeito sejam os valores mais importantes.
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